domingo, 16 de agosto de 2009

Feriadão na Ásia

E como vocês já leram num post anterior, lá fui eu pras Filipinas aproveitar um fim de semana prolongado que me deixou a segunda-feira de folga (meu único feriado durante toda a estadia por aqui). Uma grande amiga da minha irmã é filipina e mora em Manila. Ela esteve no Brasil duas vezes em 2007 e 2008, e ficou em nossa casa lá em São Paulo. Aproveitando a proximidade, achei que valia a pena pegar um vôo de três horas e meia para encontrá-la e conhecer um pouco da sua vida neste novo país. Além disto, eu já estava curioso para conhecer este país que tanto absorveu das culturas espanhola e norte-americana devido à sua história – e justamente por isto me parecia um país tão próximo da nossa realidade.

Foram 4 dias incríveis com a Trina, que além de amiga da minha irmã tornou-se também minha amiga. Dias de comilança, de aventuras, de descansos, boas conversas e novas pessoas. Dos quatro dias em que lá fiquei passei três dias em Boracay, uma ilhota no meio do arquipélago (sim, olhem no mapa, o país é um grupo de mais de 7 mil ilhas)... uma vilazinha de pescadores que se desenvolveu e tornou-se num ponto turístico bastante frequentado e comparável a Jeri ou Morro de São Paulo, por exemplo. Além disto, um lugar de mar azul clarinho, daqueles que só em foto a gente vê – sabe? Indescritível a beleza.

Em Manila, fui a restaurantes filipinos e também num grego – já que o namorado da Trina é americano de ascendência grega e tem alguns amigos da colônia. Mas voltando à culinária filipina, ela é bastante influenciada pela Espanha e traz muita carne de vaca, frango e porco no menu, além do arroz pra acompanhar. Nada de palitinhos – apenas colher e garfo. Tirando os talheres, quase parece que estamos no Brasil J.

Em Manila também fui a algumas baladas na sexta-feira, super animadas. Acho que eu já tinha esquecido a sensação de entrar num lugar animado, cheio de gente com boa energia e se divertindo... pois é, minha experiências em Cingapura não têm seu ponto forte na balada. O mais bacana foi que eu dirigi o carro do Nick, namorado da Trina. Ele queria ficar mais na balada com alguns amigos, e nós estávamos cansados... então ele sugeriu que eu dirigisse e lá fui eu no trânsito maluco de Manila (que cá entre nós é bem parecido com o de Sampa). Na verdade, o trânsito de Manila é bem melhor que o de Jakarta... lá sim eu acho que o trânsito se tornou um problema gravíssimo.

Em Boracay, muita sombra, água fresca, mar azul, céu limpo e sem chuva, um sol delicioso e um astral relax. Adorei aquela ilha. Para chegarmos, pegamos um aviãozinho de 18 assentos, daqueles que chacoalham bem. Devo confessar que a idade me fez ficar mais medroso, e cada vez que passávamos por uma turbulência, eu sentia aquele frio na barriga. Depois de pousar, pegamos ainda um barquinho e chegamos na ilha, onde não há carros – apenas ‘tuc tucs’, ou motos com um carrinho de metal acoplado ao lado. Um charme, mas super barulhentas.

Foram três dias de descanso, aventuras e boas refeições. Fora as deliciosas sessões de massagem diárias, que eram feitas de frente pra o mar, olhando o pôr-do-sol depois de um dia cheio. Ah, o melhor das massagens era na realidade o preço! Uma hora de massagem no corpo inteiro saia por R$15,00... e olha, era muito boa mesmo.

Passamos por quatro praias nos quatro cantos da ilha, algumas desertas... e também fizemos um passeio num barco de vela só nosso. Uma delícia. Pra variar, fiquei cor-de-rosa, mesmo tendo passado protetor 30 e usado boné... paciência, este sou eu.

A Trina foi uma super anfitriã, me levou nos melhores lugares e conversamos bastante sobre muitos assuntos... amigos em comum, minha irmã, namoros, etc...

Na minha última noite em Manila fomos a um ‘Rockeokê’, um conceito que eu achei incrível e amaria importar para o Brasil. Nada mais é que um caraoquê com palco, microfones, e uma banda ao vivo que toca várias músicas de Rock – você se sente um ‘Rock Start’ – muito bacana. Neste dia também conheci outros amigos da Trina e uma outra amiga da minha irmã também filipina.

Ainda deu tempo de eu fazer um ‘walking tour’ pelo centro velho de Manila, chamado Intramuros, pois lá era o vilarejo que deu início à cidade e era cercado por muros – típico de colonias espanholas, não é? E no último dia de Filipinas, fui trabalhar. Pois é... como o feriado era de apenas 3 dias, mas eu sabia que o Google tinha uma central de Telemarketing em Manila, fui lá visitar a operação e compará-la à que mantemos em São Paulo. Foi bem interessante, e passeim um dia a mais no país.

Enfim, foram dias de descanso mental e noites de curtição neste país que se assemelha muito à nossa realidade latina, com a super companhia de uma cidadã local que fez com que eu amasse o país.

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