terça-feira, 28 de julho de 2009

Festa Brasileira

Na última terça-feira, 21 de julho, fui convidado por um conhecido brasileiro que mora aqui em Cingapura para um jantar em sua casa. O Pedro é filho de uma amiga de minha tia, e me deu muitas dicas boas antes de eu vir para cá. Eu ainda não o conhecia pessoalmente, mas lá fui eu para o jantar – que acabou sendo uma noite bacana junto de vários brasileiros que moram por aqui. Eram cerca de 5 casais no jantar, além do Pedro e sua mulher, e também sua mãe e cunhada que estavam visitando ambos aqui na ilha.

Foi interessante poder entrar em contato com a realidade da colônia de expatriados e emigrantes tupiniqiuns neste país longínquo. Em geral, notei que uma das partes dos casais que conheci tinha se mudado para Cingapura, e a namorada ou namorado (ou marido ou esposa) tinham se mudado em seguida, para tentar a vida por aqui. Pessoas muito interessantes e com quem conversei bastante a respeito das diferenças entre nossas terras, dos prazeres e desgostos de se morar longe de casa, mas passando por uma experiência tão incrível. O fato é que todos estão muito felizes aqui, adaptaram-se facilmente e foram calorosamente recebidos pelo novo país e seus cidadãos. Até hoje, não conheci sequer um estrangeiro, de qualquer nacionalidade, que estivesse infeliz por aqui. Todos acabam vindo para um período curto, e estendem sua estadia para aproveitar ainda mais os prazeres da vida em Cingapura.

O jantar foi árabe, com direito a pães sírios, quibes, arroz com amêndoas, homus... acho que por causa da ascendência do Pedro – o anfitrião, que tem um sobrenome árabe. A casa dele fica no norte da ilha – tomei um metrô e após uma horinha lá estava eu, a poucos metros da fronteira com a Malásia J. Cruzei o país de sul ao norte nestes 60 minutos – incrível.

Entre as coincidências da noite, conheci um casal que tinha conexões comigo. Ele era amigo de infância de um outro amigo meu brasileiro que está morando aqui também (mas não estava no jantar), e com quem sai na semana anterior. Ela estudou na sala da minha irmã e meu cunhado no Mackenzie – formada em arquitetura. Inclusive, já foi à minha casa em São Paulo em alguma festa ou jantar organizado pela minha irmã. É... realmente o mundo é muito pequeno – ou melhor, a renda é altamente concentrada.

É muito bacana ter contato com a comunidade brasileira quando se está longe – para quem passa muito tempo afastado, é até mesmo necessário para acalmar a saudade. Mas também é muito importante haver um balanço entre as amizades para que você possa ter contato com a realidade local, como estou conseguindo fazer com meus amigos do trabalho. Acho que estou achando um balanço interessante J.

Um comentário: