sexta-feira, 24 de julho de 2009

Tirando a Temperatura em Cingapura

No dia em que eu achei que estava com febre, e temi que fosse a tal da suína que está tão em vogue, resolvi ir a uma farmácia medir minha temperatura. Pedi à moça no balcão se ela poderia medir minha temperatura, e inclusive fiz uma mímica colocando a mão debaixo do braço para melhor explicar a ela (nem todo mundo fala inglês com uma fluência incrível aqui – mas isto é assunto para outro post). Ela foi a uma salinha atrás do balcão e voltou com uma caixinha. Abriu-a e de lá sai uma engenhoca no formato de um mini-revolvinho. A moça pediu que eu me aproximasse, e enfiou o tal objeto na minha orelha. Apertou um botãozinho e em menos de dois segundos lá estava o resultado: 34.4 graus. É óbvio que eu achei que havia algo de errado, né? Como eu poderia estar com 34.4 graus? Aí, eu pedi a ela que testasse de novo, mas desta vez eu enfiei a geringonça dentro do meu ouvido (como um cotonete quase) e ela novamente apertou o botãozinho. Lá estava minha temperatura real: 36.7 graus – agora mais razoável.

Peguei um taxi para casa, mas não estava convencido de que aquela maquininha funcionasse. Eu me sentia tão pesado, cansado... só podia ser febre. Ao chegar em meu quarto, liguei na recepção e pedi a eles que trouxessem um termômetro para eu medir minha temperatura. Desta vez, minha esperança era que eles traria aquele bom e velho conhecido que eu enfio debaixo do braço e depois de três minutinhos e três suaves apitinhos, lá está minha temperatura. E qual não foi minha surpresa ao abrir a porta e deparar-me com um indiano com uma engenhocazinha bastante similar àquela da farmácia em suas mãos? Ele veio com o termômetro em minha direção, como que para me ajudar, e encostou-o em minha testa. Apertou um botãozinho e mediu a temperatura, que estava por volta dos 36 graus... novamente incrédulo quanto à efetividade daquele termômetro, resolvi eu mesmo tomá-lo, enfiar dentro de meu ouvido e apertar o botãozinho: lá estava: 36.6 graus.

Resultado, eu não estava com febre nenhuma, era só cansaço e jet-lag mesmo – e me convenci de que, por mais incrível que pareça, aquilo funciona mesmo e mostra a sua temperatura em menos de 1 segundo (é o tempo de apertar o botão). Sensacional! Estou seriamente pensando em levar um destes pro Brasil – adoro estas novidades que eu só imaginei que fossem ser criadas num futuro MUITO distante (na verdade, acho que eu nunca tinha pensado que um termômetro assim seria tão imprescindível).

Nenhum comentário:

Postar um comentário