sábado, 25 de julho de 2009

Teatro em Cingapura

Na semana passada aceitei o convite de uma amiga canadense que mora por aqui e fui com ela ao teatro. Foi um programa bem bacana – éramos cerca de oito estrangeiros de diferentes nacionalidades (Brasil, Canadá, Índia, Argentina, Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha), de idades variadas – uma das senhoras do grupo morava em Cingapura já havia 16 anos, enquanto eu era o caçula do grupo com apenas 10 dias de país.

A peça fazia parte de um festival super interessante chamado ‘Sweet & Short’, com a proposta de reunir dez atuações rápidas, com esquetes de apenas 10 minutos cada. A idéia do festival era simples: o público enviava textos e propostas de peças, que um comitê avaliava e julgava. Os textos selecionados eram então apresentados por atores e atrizes amadores, dirigidos por diretores também amadores. Ou seja, poucos lá eram artistas de verdade – faziam isto como um passatempom em muitos casos.

Naquele dia, estava acontecendo a final do festival, apenas com as peças mais bem cotadas de toda a temporada que já vinha rolando havia algumas semanas. Foram dez esquetes muito interessantes – 8 em inglês e 2 em Mandarim (com legendas em inglês). Os atores, temas e tons mudavam a cada apresentação – havia desde humor escrachado, passando por um quase-musical e chegando a um drama bem forte sobre a ocupação japonesa de Cingapura, durante a Segunda Guerra Mundial. Chocante.

Achei a experiência de ir ao teatro muito interessante, apesar do preço salgado de R$50 pelo bilhete. Acho que em Sampa, uma peça de amadores não chegaria a custar tanto – mas valeu muito a pena. Ir ao teatro é o tipo da atividade que faz com que eu me sinta em casa – habitante de um local. Foi assim também em minhas primeiras semanas em Caracas, quando eu fui a um teatro em frente ao hotel em que morava para ver duas peças.

É uma atividade que eu recomendo a qualquer turista que queira sentir a cultura local quando estiver passando por um certo destino. Você conhece a população da cidade, entende melhor como é a relação dela com a cultura e também se assiste aproveita para se entreter!

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